Quem sou...

Atendo sob o nome de Karussa, sou natural de São Paulo, capital.

Formada em Administração (UNIP São Paulo) e meus estudos com o Tarô iniciaram-se em meados de 1978. Sou neta de ciganos russos e iniciei meus estudos com minha avó materna.

Comecei a trabalhar com o Tarô em 1995. O uso do Tarô para mim surgiu como uma proposta de renovação em minha vida.

Trabalho com a Cruz Celta dupla, um método que me permite uma leitura mais clara e objetiva. Assim, tenho como orientar melhor os consulentes.

Além das cartas - sua filosofia e estudo - utilizo a Neurolinguistica como coadjuvante em trabalhos terapêuticos.

Gosto de mostrar ao consulente as possibilidades de resolver a situação que o perturba ou orientá-lo como evitar determinados problemas. Não penso que o Tarô pode mostrar somente o futuro, mas o vejo como uma forma de orientação em vários aspectos da vida.

http://www.clubedotaro.com.br/site/v82_0_tarologos.asp
karussatarot@gmail.com


domingo, 21 de junho de 2009

Calendário Lunar e influência das fases da Lua


Lua Nova
Agora chegou o momento de juntar forças e trabalhar em grupo, pesquisar, organizar-se, tomar decisões afetivas ou de trabalho. Fase ideal para meditar e reavaliar a si mesmo ou uma situação pendente. Tempo de organizar-se e traçar estratégias e planos de ação. O momento não é propício para divulgação de novas idéias. Os segredos estão preservados nesta fase. Ideal para reflexos, tinturas e permanente de cabelo.

26 de janeiro a 02 de fevereiro
25 de fevereiro a 04 de março
26 de março a 02 de abril
25 de abril a 01 de maio
24 a 31 de maio
22 a 29 de junho
22 a 28 de julho
20 a 27 de agosto
18 a 26 de setembro
18 a 26 de outubro
16 a 24 de novembro
16 a 24 de dezembro
Lua Crescente
Período adequado para dar início a algo novo, fazer viagens, cursos, escrever, empreendimentos, lançar produtos novos, atividade física, reciclagem de projetos e opiniões. Indicado para tratamentos de acupuntura e corte de cabelo, na lua crescente ativa o crescimento. A Lua não é boa para começar dietas rigorosas.

04 a 11 de janeiro
02 a 09 de fevereiro
04 a 11 de março
02 a 09 de abril
01 a 09 de maio
31 de maio a 07 de junho
29 de junho a 07 de julho
28 de julho a 06 de agosto
27 de agosto a 04 de setembro
26 de setembro a 04 de outubro
26 de outubro a 02 de novembro
24 de novembro a 02 de dezembro
24 a 31 de dezembro
Lua Cheia
Boa ocasião para resolver dificuldades de convívios familiares e amorosos, mudar de emprego ou de residência. Favorecido todo movimento de mostrar suas idéias e se empenhar em coisas difíceis. Especialmente indicado para pedidos ao Universo e exercícios de poder mágico. Cuidado com o que diz, pois nada ficará em segredo ou a salvo de muitos comentários. Indicado para hidratação de pele e corte de cabelo para ganhar volume. Ótimo para colheita de plantas medicinais e frutos. Desaconselhado para cirurgias abertas.

11 a 18 de janeiro
09 a 16 de fevereiro
11 a 18 de março
09 a 17 de abril
09 a 17 de maio
07 a 15 de junho
07 a 15 de julho
06 a 13 de agosto
04 a 12 de setembro
04 a 11 de outubro
02 a 09 de novembro
02 a 09 de dezembro
Lua Minguante
Nestes dias aproveite para livrar-se daquilo que não precisa mais, fazer limpeza doméstica, para finalizar tarefas começadas, para resolver assuntos pendentes, estar com seus filhos ou família. Tratamentos de saúde, regimes e cirurgias podem ser feitos agora. Corte anti-queda de cabelos para que se fortaleçam. Tratamentos de acupuntura não devem ser feitos agora.

18 a 26 de janeiro
16 a 25 de fevereiro
18 a 26 de março
17 a 25 de abril
17 a 24 de maio
15 a 22 de junho
15 a 22 de julho
13 a 20 de agosto
12 a 18 de setembro
11 a 18 de outubro
09 a 16 de novembro
09 a 16 de dezembro

O Convite - Oriah Mountain Dreamer


"Não me importa saber como você ganha a vida.
Quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar em
satisfazer seus anseios do seu coração.

Não me interessa saber sua idade.
Quero saber se você correria o risco de parecer tolo por amor,
pelo seu sonho, pela aventura de estar vivo.

Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com sua lua.
O que eu quero saber é se você já foi até o fundo de sua própria tristeza,
se as traições da vida o enriqueceram
ou se você se retraiu e se fechou, com medo de mais dor.
Quero saber se você consegue conviver com a dor,
a minha ou a sua, sem tentar escondê-la, disfarçá-la ou remediá-la.

Quero saber se você é capaz de conviver com a alegria,
a minha ou a sua, de dançar com total abandono
e deixar o êxtase penetrar até a ponta dos seus dedos,
sem nos advertir que sejamos cuidadosos, que sejamos realistas,
que nos lembremos das limitações da condição humana.

Não me interessa se a história que você me conta é verdadeira.
Quero saber se é capaz de desapontar o outro para se manter fiel a si mesmo.
Se é capaz de suportar uma acusação de traição e não trair sua própria alma,
ou ser infiel e, mesmo assim, ser digno de confiança.

Quero saber se você é capaz de enxergar a beleza no dia-a-dia,
ainda que ela não seja bonita,
e fazer dela a fonte da sua vida.

Quero saber se você consegue viver com o fracasso, o seu e o meu,
e ainda assim pôr-se de pé na beira do lago
e gritar para o reflexo prateado da lua cheia: "Sim!"

Não me interessa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem.
Quero saber se, após uma noite de tristeza e desespero,
exausto e ferido até os ossos, é capaz de fazer o que precisa ser feito
para alimentar seus filhos.

Não me interessa quem você conhece ou como chegou até aqui.
Quero saber se vai permanecer no centro do fogo comigo sem recuar.

Não me interessa onde, o que ou com quem estudou.
Quero saber o que o sustenta, no seu íntimo, quando tudo mais desmorona.

Quero saber se é capaz de ficar só consigo mesmo e se
nos momentos vazios realmente gosta da sua companhia."

quinta-feira, 18 de junho de 2009


EIHWAZ "O TEIXO" JUPITER "Y "
Por: Miriam Carvalho - miriam.t@terra.com.br

"A reflexão deve ser o alicerce da ação"

O conceito de Eihwaz é a defesa contra o perigo. Como com a madeira do vidoeiro se faziam os melhores arcos, armas usadas pelos guerreiros, Eihwaz significa Vidoeiro ou Teixo ( madeira que enverga mas não quebra) .
Esta Runa é regida por Júpiter, o planeta protetor, tira-la numa jogada significa que nada atrasará, o caminho que se está seguindo e certamente é o caminho certo.
O vidoeiro em épocas remotas tinha o sentido de ressurreição, portanto Eihwaz indica que não importa quão ruins as coisas possam parecer, elas certamente irão ressurgir, e tomar novas formas a favor do consulente.
Eihwaz fala ainda de eclipse, acontecimento pouco frequente, atado a crença de momento perigoso, onde se cruzam muitas energias. Assim tendo essa Runa como resposta, pode significar uma catástrofe prognosticada, mas que nunca se materializará, devido a enorme proteção recebida, e se por acaso se manifestar, acaba sendo a favor do consulente.
Os Celtas encaravam o teixo como proteção. Ela era encontrada largamente em cemitérios, diziam que tinha o poder de proteger os mortos e evitar que saíssem à caça dos vivos.

PALAVRA CHAVE : Defesa contra o perigo, proteção, remoção de obstáculos, ter uma meta, seguir um objetivo. 50 % da batalha ganha e o resto é com o consulente.

Saúde : Proteção contra doenças.

"Você está crescendo e não está vendo. Proteção você já tem, o resto é com você.

Mulher bonita, inteligente, interessante... e sozinha!


:: Rosana Braga ::

Você já viu este filme? Conhece a protagonista dele ou é a própria? Sei que existe a crença que diz que homem tem medo de mulher inteligente e bonita, mas será que este é realmente o motivo para vermos tantas mulheres sozinhas, atualmente?
Sinceramente... creio que não! Sei que homens e mulheres têm vivido conflitos difíceis por conta das significativas mudanças sociais e, por conseqüência, comportamentais; mas daí a afirmar que tantas mulheres bonitas, inteligentes e interessantes estão sozinhas porque os homens fogem delas já acho parcial e tendencioso demais.

Então, a pergunta continua: o que acontece? Por que parece que as relações vão se tornando mais difíceis quanto mais cresce a lista das qualidades femininas? Por que elas falam e repetem que desejam encontrar alguém, viver um amor, mas se sentem cada vez mais cansadas e sem saber como agir para atingir este objetivo?!?
Começaria analisando a questão por um novo ângulo: será mesmo que o objetivo deveria ser encontrar alguém para viver um grande amor?!? Não seria isso a conseqüência, ao invés do objetivo? E se o encontro é conseqüência, qual é o real objetivo?

Pensando bem, diante de todas as mensagens que recebo abordando esta mesma questão, fico com a impressão de que muitas pessoas – homens e mulheres – estão equivocadas em sua direção, em sua busca. Focam o outro por acreditarem que é este outro (ou o encontro com ele) que lhes trará a tão esperada solução para incômodos que chamamos de solidão, insegurança, falta de auto-estima.

Eu sei que é mesmo muito difícil lidar com estes sentimentos. Sei também que todos nós nos sentimos tomados por eles, em algum momento de nossas vidas (mesmo aqueles que estão casados ou comprometidos) e é exatamente neste momento que bate aquele medo terrível de que este cenário nunca mude.
No entanto, penso que está na hora de parar de apostar todas as fichas no outro; e perceber, finalmente, que se o seu grande amor não vem, é porque de alguma forma, a sua porta está fechada.
Certamente, muitas mulheres responderiam: De forma alguma. Estou absolutamente disponível, mas não acontece, não rola, não há homens interessados em relacionamentos estáveis.
Ok! Talvez esta seja a maneira como você vê, mas não é a minha. Não acredito nisso. Estou certa de que existem homens interessados, disponíveis e em busca de relacionamentos estáveis. Se ele não chega até você ou você não chega até ele é, seguramente, uma outra questão...

Em primeiro lugar, percebo que existem mulheres cujo discurso sustenta a idéia fixa de que querem encontrar alguém. No fundo, não querem, não estão dispostas. Gostam da vida independente e livre que levam. Saem aos finais de semana, viajam, curtem os amigos e... para não dizer que se esqueceram de sua má sorte, voltam para casa sozinhas e reclamando que não encontraram ninguém.
Bobagem. Estão felizes, mas ainda não se deram conta de que isso é possível. Estão apegadas à crença de que só é possível estar bem quando estão com alguém. Por isso, sustentam a sensação de que falta algo.

Se estas mulheres conseguissem se desapegar desta crença e simplesmente aproveitassem o que têm de bom, muito provavelmente o amor chegaria naturalmente, no momento exato em que os desejos interno e externo estivessem em sintonia. Sem esforço, sem tristeza, sem desespero. É uma simples questão de viver o que há de bom, agora, sem se tornar refém de uma situação que não existe, e que nem precisa necessariamente existir para garantir a alegria!

Um outro tipo de mulher bonita, inteligente, interessante e... sozinha é aquele em que a ansiedade já se tornou tão desmedida, tão inconsciente e tão autônoma, que toda beleza se perde no olhar angustiado. Toda inteligência se cala na postura tensa, descrente, desconfiada, sempre pronta a atacar o homem que se aproxima, tentando confirmar se ele é apenas mais um que veio para ir embora logo em seguida... E todas as suas características, que lhe colocam na posição de interessante, perdem o brilho e a força na certeza de que não vai rolar. É um ciclo vicioso, uma crença-armadilha, uma autocondenação pelo pavor de tentar de novo e não dar certo.
De novo, o amor não encontra espaço, porque a atuação não é solta, não é natural, não é conseqüência... E não poderá ser enquanto não houver disponibilidade interna, sem couraças e condutas que mais afastam do que atraem, que mais assustam do que conquistam.

Portanto, antes de acusar o masculino, o mundo, a sociedade ou a quem quer que seja, olhe para você. Acredite na sua beleza e inteligência... e se for para ficar sozinha, que esta seja a sua grande chance de ser feliz... até que o amor chegue, para se transformar numa outra forma de felicidade!



Rosana Braga é Escritora, Jornalista e Consultora em Relacionamentos Palestrante
e Autora dos livros "Alma Gêmea - Segredos de um Encontro"
e "Amor - sem regras para viver", entre outros.
www.rosanabraga.com.br

Saiba esperar, deixe acontecer


A inspiração para escrever o especial sempre surge a partir de vários sinais.Palavras trocadas com pessoas próximas, e-mails que caem na caixa postal mais do que na hora certa, sincronicidades bem legais que aconteceram com muitos dos colaboradores e seus textos desta semana...

A Izabel Telles, num texto inspiradíssimo, comemorando como que um renascimento ao completar 60 anos, em 13 de Junho passado.
Elizabeth Cavalcante trazendo-nos um grande texto do Osho por ela comentado de forma sublime sobre as felizes conseqüências de vivenciar o Amor verdadeiro após serena e paciente espera.
Bel César tratando de forma elevada da nossa dificuldade em saber receber...
O Wagner Borges com seu "Lições do Tempo e da Vida" falando de amor e milagres... e, por fim, a Rubia Dantés com seu imperdível: "Esse caminho tem coração?" Uma receita para a busca permanente do amor incondicional em nossa andança pelo planeta azul.Coincidências demais... além de eu mesmo estar vivenciando em primeira pessoa o milagre tão bem ilustrado pela Elizabeth.

Sim, vivendo realmente de acordo com os princípios espirituais, com os valores das Leis Naturais que o Site divulga desde sua fundação, não é necessário fazer nada além de estar aberto, ter paciência e fé, que o Universo se encarregará de colocar em contato as pessoas que estão em sintonia, em vibração harmoniosa, permitindo que elas percebam a mágica acontecendo aos poucos, passo a passo, sem sobressaltos, sem medos, sem desconfiança, desfrutando plena e profundamente cada momento passado juntos.
É impossível que a trama mágica venha a falhar, não funcione. As pessoas são colocadas frente à frente repetidas vezes, começam a perceber aos poucos as características umas das outras, as boas e as menos boas, até sentirem uma afinidade básica, real, palpável.
As inúmeras decepções anteriores podem ainda manifestar sua presença e jogar água fria na incipiente relação, mas os dias passam e as velhas feridas são levadas em conta em sua verdadeira importância, isto é, como antigos erros que nunca mais serão repe tidos, que definitivamente terão perdido a força de machucar a alma das pessoas, cada vez mais conscientes e despertas.

Neste momento, caem por terra os preconceitos estabelecidos por quem, com poder político ou religioso desde que mundo é mundo, quer controlar nossa vida, nossos sonhos, o destino que nos é reservado.
Finalmente, todo esse pobre emaranhado de normas, conceitos, tradições, vira letra morta, algo completamente obsoleto, quando não fica beirando o ridículo. Cor, idade, status social sequer são percebidos ou são considerados fatores de preciosa diversidade, de união, quando finalmente mundos outrora distantes se colocam lado a lado com serenidade, vontade de serem conhecidos, explorados em sua profundidade e beleza. É como edificar uma construção harmoniosa, onde conta um bom projeto criativo; ótimos materiais, corretas técnicas de construção e qualidade da mão de obra dão sempre certo... aqui ou na China, em qualquer parte do cosmos. Assim se passa em nossa existência também. O indispensável está no âmago do ser, no conteúdo e muito pouco no aspecto exterior, na forma, que com certeza, poderá ajudar mas não é -e nunca será- determinante em relacionamento algum.
Sim, o "essencial é sempre invisível aos olhos".

Valerá a pena ter esperado cinco, dez anos ou mais?
Sim. Mesmo tendo ficado sem dar e receber colo e carinho tanto tempo, cuidando do nosso jardim e esperando a pessoa certa, com certeza, compensa!
Ao olharmos para trás percebemos o quanto mudamos interiormente e a quantidade de fardo já inútil que abandonamos no caminho, deixando espaço para aspectos que nos completam, que nos realizam como seres humanos e, vivenciando, enfim, o Amor e a Unidade...

Sim, o objetivo do desenvolvimento do casal em seu relacionamento afetivo é encontrar o caminho de volta para a unidade original, ou unicidade... Como é mais fácil avançar pela vida, superar bloqueios e imprevistos, dar um significado mais pr ofundo, quando por fim a conexão mútua é suave, saudável, sincera; quanto pode ser superado, quanto pode ser aprendido, caminhando para a frente com apoio firme e amoroso.

É indispensável, porém, prestar atenção acerca das emoções envolvidas, transmutando-as em sentimentos sublimes, em respeito absoluto e desapego. Não pode mais existir espaço para o controle, o ciúme, a possessividade. Camuflar, justificar estes aspectos nefastos como sendo consequência natural do amor nos faz retornar de vez ao mundo da ilusão, à Idade da Pedra.

É claro que o relacionamento amoroso bem-aventurado pode ser comparado a uma verdadeira obra de arte, inspirada pela criatividade latente que pede somente para ser extraída de nosso centro, guiada definitivamente, a cada momento, pela vibração do amor, pela compreensão da essência do outro e de si, pela procura fundamental, mormente por parte do homem, de um amplo entendimento do extraordinário universo feminino, cuja semente está f incada desde o começo dos tempos em sua alma, mas que precisa de cuidados permanentes, diários. Expandir nosso lado feminino (refiro-me obviamente aos homens) é tarefa que exige toda uma encarnação, mas cujos resultados -como um todo- estão acima de qualquer expectativa. Não há como atingir a felicidade plena num relacionamento sem contar com este fundamento tão extraordinário, limpando de vez clichês seculares que mostram o homem forte e intelectual e a mulher fraca e emocional, o homem ativo e racional e a mulher intuitiva e passiva. Se estas forem as informações que carregamos para os relacionamentos afetivos... vamos procurar dar logo uma guinada rápida e decisiva. A verdade é que todos estes aspectos supostamente masculinos ou femininos existem em cada pessoa, independente do sexo.

Assim, sem alarde, com humildade e profundo agradecimento ao Universo, passo pra frente este singelo testemunho, na esperança de que possa inspirar alguns leitores a seguir adiante co m fé, coragem e determinação, na melhora de seu sagrado espaço interior, condição essencial para um (definitivamente) mágico encontro de almas.
Sim, é possível! (Muito obrigado, Li).
Lembre-se de que somos todos UM só... eu sou o outro Você!
Seja feliz!

Sergio - STUM

http://www.somostodosum.com.br/boletim/espera.asp

terça-feira, 16 de junho de 2009

O Caminho do Louco...


Para ouvir o inexprimível você terá de calar as
palavras, porque apenas os iguais podem se ouvir, apenas
os iguais podem se relacionar.
Sentado ao lado de uma flor, não seja um homem,
seja uma flor. Sentado ao pé de uma árvore, não seja um
homem, seja uma árvore. Banhando-se num rio, não seja
um homem, seja um rio. E então milhares de sinais lhe
serão dados.
E não é uma comunicação - é uma comunhão. A natureza
fala, fala milhares de línguas, mas não uma linguagem.
Alguém fez uma visita a Picasso, um homem muito
erudito, um crítico; viu os quadros de Picasso e disse:
“Parecem bonitos, mas o que significam? Por exemplo,
este - o quadro estava bem diante dele - o que significa?”
Picasso sacudiu os ombros e disse: “Olhe para fora
da janela - o que significam as árvores? E o pássaro que
está cantando? E qual é o significado do sol nascente? E
se tudo isso existe sem significado, por que meus quadros
não poderiam existir sem nada significar?”
O significado é existencial. Olhe, observe, sinta,
penetre, mas não faça perguntas. Se você quer perguntar,
entre para uma universidade - você não pode entrar
no universo. Se quiser entrar no universo, não pergunte...
não há ninguém para lhe responder.
Conta-se que um Mestre Zen estava fazendo uma
pintura no palácio do Rei, e o Rei estava sempre perguntando:
Está pronta?”“.
E ele dizia: “Espere mais um pouco, espere mais um
pouco”.
Passaram-se anos e o Rei disse: “Está levando muito
tempo. E você não permite que eu entre na sala” -
porque ele se trancava na sala para pintar - e eu estou
envelhecendo. Minha curiosidade em saber o que você
está fazendo nessa sala aumenta cada vez mais. A pintura ainda não está pronta?”“.
O mestre disse: “A pintura está pronta há muito
tempo. Mas esse não é o ponto. Você não está pronto. Eu
o estou observando, e, ao menos que você esteja pronto,
a quem mais eu a mostrarei?”.
A existência está aí, sempre esperando, sempre
pronta. É uma paciência infinita, esperando - mas você
não está pronto.
Conta-se que o rei ficou pronto e o pintor disse:
“Muito bem, chegou à hora”.
Entraram na sala. Ninguém mais podia entrar. A
pintura era realmente maravilhosa. Era difícil dizer que
era uma pintura - parecia real. Ele pintara montanhas,
vales que pareciam tridimensionais, como se existissem.
E ao pé das montanhas havia um pequeno caminho que
levava a algum lugar interior. Agora vem a parte mais
difícil da história.
O rei perguntou: “Aonde leva essa estrada?”.
O pintor disse: “Eu mesmo não viajei por essa estrada,
mas espere, eu vou ver”.E entrou pelo caminho,
desapareceu por entre as montanhas e nunca mais voltou.
É isso que significa um mistério. Diz muitas coisas
sem dizer nada. Se você entrar na natureza para
ver onde ela leva, não fique do lado de fora fazendo
perguntas, porque nada pode ser feito - você precisa
entrar nela. Se entrar, nunca voltará, porque no próprio
movimento de entrada em existência... Você estará
perdendo o seu ego, estará desaparendo. Você alcançará
seu objetivo, mas nunca voltará para contar a história.
O pintor jamais voltou. Ninguém jamais volta. Ninguém
pode voltar, porque quanto mais existencial você
se torna, mais se perde.
A existência abre milhares de portas para você,
mas você fica de fora e quer saber coisas a respeito
dela pelo lado de fora. Não há nada do lado de fora na
natureza - tudo está dentro. O todo é interior. E a
mente está tentando o impossível - está tentando ficar
do lado de fora, para observar, ver o que significa.
Não, você tem de participar. Tem de entrar dentro
dela, se unificar, e dispersar-se como uma nuvem a
paradeiros desconhecidos.

Texto sem autoria definido coletado na Internet

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Osho


"Sim, somente a compaixão é terapêutica, porque tudo o que é doença no homem é causado pela falta de amor. Tudo o que está errado com o homem, está de alguma forma associado ao amor. Ele não tem sido capaz de amar ou ele não tem sido capaz de receber amor. Ele não tem sido capaz de compartilhar o seu ser. Essa é a miséria. Isso cria toda sorte de complexos internamente. Aquelas feridas internas podem vir à superfície de várias maneiras: elas podem se tornar doenças do físico e doenças mentais, mas no fundo o que o homem sofre é de falta de amor. Assim como o alimento é necessário para o corpo, o amor é necessário para a alma. O corpo não consegue sobreviver sem alimento e a alma não consegue sobreviver sem o amor. Na verdade, sem o amor a alma nunca nasce e nem há essa questão de sua sobrevivência. Você simplesmente pensa que tem uma alma. Você acredita que você tem uma alma devido ao seu medo da morte. Mas você não a conheceu a não ser que você tenha amado. Somente no amor a pessoa vem a sentir que ela é mais do que o corpo, mais do que a mente.

É por isso que eu digo que a compaixão é terapêutica. O que é compaixão? Compaixão é a forma mais pura de amor. No sexo, o contato é basicamente físico, na compaixão o contato é basicamente espiritual. No amor, compaixão e sexo estão misturados. O amor está no meio do caminho entre sexo e compaixão. Você também pode chamar a compaixão de prece. Você também pode chamar a compaixão de meditação. A forma mais elevada de energia é a compaixão. A palavra 'compaixão' é bela. Metade dela é 'paixão'. De alguma forma a paixão se tornou tão refinada que ela não é mais como uma paixão. Ela se tornou compaixão.

No sexo, você usa o outro, você reduz o outro a um meio, você reduz o outro a uma coisa. É por isso que numa relação sexual você se sente culpado. Essa culpa nada tem a ver com ensinamentos religiosos, essa culpa é mais profunda que os ensinamentos religiosos. Numa relação sexual, enquanto tal, você se sente culpado. Você se sente culpado porque você está reduzindo um ser humano a uma coisa, a uma mercadoria para ser usada e jogada fora. É por isso que no sexo você também tem uma sensação de escravidão, você também está sendo reduzido a uma coisa. E quando você é uma coisa, a sua liberdade desaparece, porque a sua liberdade somente existe quando você é uma pessoa. Quanto mais você for uma pessoa, mais livre será; quanto mais você for uma coisa, menos livre será. Os móveis de seu quarto não são livres. Se você deixar o quarto fechado e voltar muitos anos depois, os móveis estarão nos mesmos lugares, com a mesma disposição, eles não se arrumarão numa nova disposição. Eles não têm liberdade. Mas se você deixar um homem num quarto, você não irá encontrá-lo do mesmo jeito, nem mesmo no dia seguinte, nem mesmo no momento seguinte. (...)

Para uma coisa, o futuro está fechado. Uma pedra permanecerá uma pedra. Ela não tem qualquer potencial para o crescimento. Ela não pode mudar, ela não pode evoluir. O homem nunca permanece o mesmo. Ele pode retornar, ele pode ir adiante, ele pode ir para o inferno ou para o céu, mas nunca permanece o mesmo. Ele segue se movendo, deste ou daquele jeito.

Quando você tem uma relação sexual com alguém, você reduz aquela pessoa a uma coisa. E ao reduzi-la, você também se reduz a uma coisa, porque isso é um acordo mútuo do tipo: 'Eu lhe permito reduzir-me a uma coisa e você me permite reduzi-lo a uma coisa. Eu lhe permito usar-me e você me permite usá-lo. Nós usamos um ao outro. Nós ambos nos tornamos coisas'.

É por isso... Observe dois amantes: enquanto eles ainda não se acomodaram, o romance ainda está vivo, a lua de mel não termina e você vê as duas pessoas vibrando com a vida, prontas para explodir-se, prontas para explodir-se no desconhecido. E depois, observe um casal de marido e mulher, e você verá duas coisas mortas, dois cemitérios, lado a lado, ajudando um ao outro a se manter morto, forçando um ao outro a se manter morto. Esse é o conflito constante no casamento. Ninguém quer ser reduzido a uma coisa.

O sexo é a forma mais baixa daquela energia 'X'. Se você é religioso chame isso de 'Deus"; se você é um cientista, chame isso de 'X'. Essa energia, X, pode se tornar amor. Quando ela se torna amor, então você começa a respeitar a outra pessoa. Sim, algumas vezes você usa a outra pessoa, mas você se sente agradecido por isso. Você nunca diz muito obrigado a uma coisa. Quando você está amando uma mulher e você faz amor com ela, você lhe diz: muito obrigado. Quando você faz amor com sua esposa, alguma vez você lhe disse muito obrigado? Não, você não dá valor algum. A sua esposa já lhe disse alguma vez obrigado? Talvez, muitos anos atrás, você consegue se lembrar de um tempo quando vocês ainda estavam indecisos, quando estavam experimentando, fazendo a corte, seduzindo um ao outro, talvez. Mas uma vez que vocês se acomodaram, ela disse alguma vez muito obrigado a você por alguma coisa? Você tem estado fazendo tantas coisas por ela, ela tem estado fazendo tantas coisas por você, vocês ambos têm vivido um para o outro... mas a gratidão desapareceu.

No amor existe gratidão, existe uma profunda gratidão. Você sabe que a outra pessoa não é uma coisa. Você sabe que o outro tem uma grandeza, uma personalidade, uma alma, uma individualidade. No amor você dá liberdade total ao outro. Na verdade você dá e você recebe, é uma relação de dar e receber, mas com respeito. No sexo há uma relação de dar e receber, mas sem respeito. Na compaixão, você simplesmente dá. Não há qualquer idéia, em lugar algum em sua mente, de receber algo em troca. Você simplesmente compartilha. Não que nada retorne. Mil desdobramentos retornam, mas espontaneamente, simplesmente como uma conseqüência natural. Não há qualquer espera por isto.

No amor, se você dá alguma coisa, no fundo você fica esperando aquilo que deve vir em troca. Se aquilo não vem, você percebe uma reclamação interna. Você pode não dizer, mas de mil e uma maneiras você pode insinuar que você não está satisfeito, que você está se sentindo traído. O amor parece ser uma barganha sutil. Na compaixão, você simplesmente dá. No amor, você está agradecido porque o outro deu alguma coisa a você. Na compaixão você está agradecido porque o outro recebeu alguma coisa de você, porque o outro não rejeitou você. Você veio com energia para dar, você veio com muitas flores para compartilhar e o outro lhe permitiu, o outro estava receptivo. Você está agradecido porque o outro estava receptivo.

A compaixão é a mais elevada forma de amor. Muita coisa vem em troca, mil desdobramentos eu digo, mas esse não é o ponto - você não fica esperando por isto. Se não vier, não há qualquer reclamação. Se vier, você simplesmente fica surpreso. Se vier, isso será inacreditável. Se não vier, não há qualquer problema, você nunca dá o seu coração a alguém por qualquer barganha. Você simplesmente distribui porque você tem. Você tem tanto que se você não distribuir, você se sentirá sobrecarregado. É exatamente como uma nuvem carregada que tem que chover. E da próxima vez quando uma nuvem estiver chovendo observe atentamente e você sempre ouvirá; quando a nuvem estiver chovendo e a terra tiver absorvido, você sempre ouvirá a nuvem dizendo à terra 'muito obrigado'. A terra ajuda a nuvem a se descarregar.

Quando uma flor desabrocha, ela tem que compartilhar a sua fragrância ao vento. Isso é natural. Não é uma barganha, não é um negócio. Isso é simplesmente natural. A flor está repleta de fragrância. O que fazer? Se a flor mantiver a fragrância para si mesma, ela irá se sentir muito, muito tensa, em angústia profunda. A maior angústia na vida é quando você não pode expressar, quando você não pode comunicar, quando você não pode compartilhar. O homem mais pobre é aquele que nada tem a compartilhar, ou aquele que tem algo a compartilhar mas que perdeu a capacidade, a arte, a maneira de como compartilhar, aí o homem é pobre.

O homem sexual é muito pobre. Em comparação, o homem amoroso é mais rico. O homem de compaixão é o homem mais rico, ele está no topo do mundo. Ele não tem qualquer confinamento, qualquer limitação. Ele simplesmente dá e segue o seu caminho. Ele nem mesmo espera você lhe dizer um muito obrigado. Com tremendo amor ele compartilha a sua energia.

É isso que eu chamo terapêutico. (......)

Para ser compassivo é preciso que se tenha, em primeiro lugar, compaixão por si mesmo. Se você não amar a si mesmo, você nunca será capaz de amar um outro alguém. Se você não for amável consigo mesmo, você não conseguirá ser amável com ninguém mais. Os seus chamados santos, que são muito duros consigo mesmos, estão simplesmente fingindo que são amáveis com os outros. Isso não é possível. Psicologicamente isso é impossível. Se você não puder ser amável consigo mesmo, como você poderá ser amável com os outros? Qualquer coisa que você for consigo mesmo, você será com os outros. Deixe que isso seja um ditado básico. Se você se detesta, você irá detestar os outros. E foi-lhe ensinado detestar a si mesmo. Ninguém jamais disse a você 'ame a si mesmo'. Essa própria idéia parece absurda: amar a si mesmo? A própria idéia não faz sentido: amar a si mesmo? Nós sempre pensamos que, para amar, nós precisamos de uma outra pessoa. Mas se você não aprender consigo mesmo, você não será capaz de praticar com os outros.

Foi-lhe dito constantemente, você foi condicionado, que você não tem qualquer valor. De todas as direções lhe foi mostrado, lhe foi dito que você é sem valor, que você não é o que deveria ser, que você não é aceito como você é. Existem muitos 'deves' pendurados sobre a sua cabeça e todos esses 'deves' são quase impossíveis de serem satisfeitos. E quando você não consegue satisfazê-los, quando você tem um pequeno tropeço, você se sente condenado. Uma profunda raiva surge em você em relação a si mesmo. Como você pode amar os outros? Tão cheio de ódio, onde você irá encontrar amor? Assim, você simplesmente finge, você simplesmente demonstra que está amoroso. No fundo você não está amoroso com ninguém, você não pode estar. Esses fingimentos são bons por uns poucos dias, depois o colorido desaparece, então a realidade se revela por si mesma.

Todo caso amoroso está em cima de pedras. Mais cedo ou mais tarde, todo caso amoroso se torna muito envenenado. E como ele se torna tão envenenado? Ambos fingem que estão amando, ambos seguem dizendo que amam. O pai diz que ama a criança, a criança diz que ama o pai, a mãe diz que ama a filha e a filha segue dizendo a mesma coisa. Irmãos dizem que amam um ao outro. Todo o mundo conversa a respeito de amor, canta canções de amor, e você poderia encontrar outro local tão destituído de amor? Nem uma pitada de amor existe, e montanhas de falatórios, um Himalaia de poesias a respeito do amor.

Parece que todas essas poesias são apenas compensações. Porque nós não conseguimos amar, nós temos que acreditar de alguma maneira, através da poesia, da canção, que nós amamos. Aquilo que nos falta na vida, nós colocamos na poesia. O que nós vamos perdendo na vida, nós colocamos no filme, na novela. O amor está absolutamente ausente porque o primeiro passo ainda não foi dado.

O primeiro passo é: aceite-se como você é. Abandone todos os 'deves". Não carregue qualquer 'deve' em seu coração. Não é para você ser algo diferente do que é. Não é de se esperar que você faça algo que não pertença a você. Você existe para ser exatamente você mesmo, totalmente você mesmo. Relaxe e seja simplesmente você mesmo. Seja respeitoso para com sua individualidade e tenha a coragem de assinar a sua própria assinatura. Não siga copiando as assinaturas de outros.

Não é de se esperar que você se torne um Jesus ou um Buda ou um Ramakrishna. O que se espera é que você se torne simplesmente você mesmo. Foi bom que Ramakrishna nunca tentou se tornar alguma outra pessoa, assim ele se tornou Ramakrishna. Foi bom que Jesus nunca tentou tornar-se Abraão ou Moisés, assim ele se tornou Jesus. E é bom que Buda nunca tenha tentado tornar-se Patanjali ou Krishna. Foi por isso que ele se tornou Buda.

Quando você não está tentando se tornar um outro alguém, então você simplesmente relaxa e uma graça surge. Então você está cheio de grandeza, esplendor e harmonia, porque aí não existe qualquer conflito. Nenhum lugar para ir, nada pelo qual brigar, nada para forçar nem para obrigar-se violentamente. Você se torna inocente. Em tal inocência, você sentirá compaixão e amor por si mesmo. Você se sentirá tão feliz consigo mesmo que ainda que Deus venha bater em sua porta e diga: 'Você gostaria de se tornar uma outra pessoa?, você dirá: 'Você ficou louco? Eu sou perfeito! Obrigado, e nunca mais tente fazer isso, eu sou perfeito como sou.' (......)

As rosas desabrocham tão lindamente porque elas não estão tentando se tornar lótus. E a flor de lótus desabrocha tão lindamente porque ela nunca ouviu as lendas a respeito das outras flores. Tudo na natureza segue tão belamente em harmonia porque ninguém está tentando competir com algum outro, ninguém está tentando se tornar algum outro. Tudo é do jeito que é. Simplesmente veja o ponto! Seja apenas você mesmo e lembre-se de que você não pode ser alguma outra coisa, faça o que você fizer. Todo esforço é fútil. Você tem que ser simplesmente você mesmo.

Existem dois caminhos: um é: rejeitando, você pode permanecer o mesmo; condenando, você pode permanecer o mesmo. Ou, aceitando, entregando-se, curtindo, deliciando-se, você pode permanecer o mesmo. A sua atitude pode ser diferente, mas você vai continuar do jeito que você é, a pessoa que você é. Uma vez que você aceite, a compaixão surge. E então, você começa a aceitar os outros. (......)

Mova-se lentamente, alerta, observando, estando amoroso. Se você for sexual, eu não digo para abandonar o sexo; eu digo faça-o mais alerta, faça-o como uma prece, faça-o mais profundo, assim ele pode tornar-se amor. Se você está amando, então faça isso com mais gratidão, traga uma gratidão, uma alegria, uma celebração e uma prece mais profunda ao amor, traga meditação para ele, assim ele pode se tornar compaixão. A não ser que a compaixão tenha acontecido para você, não pense que você viveu corretamente, ou que você viveu de alguma maneira. Compaixão é o florescimento. E quando a compaixão acontece para uma pessoa, milhões são curadas. Qualquer um que chegue ao seu redor será curado. A compaixão é terapêutica."

domingo, 3 de maio de 2009

JERA "A COLHEITA" MERCURIO "J "

Por: Miriam Carvalho - miriam.t@terra.com.br

"Que os Senhores da lei do karma sejam condescendentes com nossas faltas"

O significado de Jera é a colheita, ou seja, fruto do trabalho, aquilo que é merecido. Esta Runa refere-se a "força de Odin" e recompensa o consulente pelas suas atitudes passadas.
É uma Runa de justiça e por analogia todas as questões legais entram na sua área. Caindo numa posição de resultado tem uma conotação positiva, a não ser que as Runas que a acompanham sejam muito negativas.
Como a colheita é realizada em uma determinada época do ano, "Festival da colheita", é comemorado na Europa no final de setembro e outubro, e a colheita sendo o significada de Jera, indica que as coisas devem frutificar no seu devido tempo, e que o mesmo não deve ser apressado. (um ciclo completo).

PALAVRA CHAVE : Desfechos benéficos, resultados tangíveis mas não imediatos (um ciclo completo), satisfação, fertilidade, gestação, justiça, recompensas de atitudes passadas, frutos no tempo devido, alegrias, inicio de outro ciclo, retorno karmico.

Saúde boa, coração, pressão sangüínea


"Colheremos infalivelmente aquilo que semearmos. Plante apenas sementes de otimismo e amor para colher frutos de alegria e felicidade".

sábado, 23 de agosto de 2008

Tomando conta da situação!!!!



Tyr

Um momento de tirar o fôlego! Sua atenção será tomada para atividades constantes.
A fase agora exige que você coloque em prática todas as suas virtudes e conhecimentos para por abaixo as dificuldades que aparecerão uma a uma.
Procure não perder a cabeça e medir a força com que você leva a situação que exigirá muito de você.
Lembre-se que a cada combate a guerra está mais próxima do fim, portanto não tome atitudes que te façam tombar no combate. Sucesso!

Amor: Você estará tomando conta da situação e lutando por sua identidade. Também mostra que você está em busca de sua felicidade.

Trabalho: A competitividade será o tema desta fase.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

tolerância é a base de tudo



Eihwaz

A tolerância é a base de tudo no universo.
Sacrifícios as vezes são impostos para que a gente possa adquirir novas virtudes e conhecimentos.

É um tempo de paciência, espera e decisões de como pretende continuar seu caminho de evolução.
Eihwaz também confere proteção espiritual.

Amor: Uma fase onde cada um abre mão de alguns costumes, para que possam interagir com harmonia.


Trabalho:O período é de esforços e é bem capaz que você esteja usando todo seu jogo de cintura para dar andamento em seus projetos.

Textos interessantes...


CICLO LUNAR OU FASES DA LUA

Márcia Mattos - Astróloga

Entre os povos antigos, o Sol e a Lua eram adorados como deuses, já que eram fontes supremas da energia que fluía para a terra. O período da Lua Nova era sagrado, pois o Deus Sol e a Deusa Lua eram um só. Envolvida pela luz do Sol, a Lua ficava carregada de seu poder vital. Na medida em que a Lua crescia, ela gradualmente refletia e distribuía a luz do Sol para a terra, marcando o período fértil e destinado ao crescimento.Na fase Cheia, a Lua se tornava igual ao Sol, liberando para a terra a sua força total de transmissão do poder do "astro-rei". Então, como que exausto de tanta atividade, ela começava a minguar. Na terra, a vitalidade decaía, esperando a renovação da fertilidade quando os dois deuses estivessem unidos outra vez. Para os antigos, os ciclos lunares acabavam por se transformar no calendário celeste. A contagem das luas se tornou o fundamento para nossa idéia atual de mês e a estrutura interna ou as fases da Lua se tornaram um fundamento da nossa idéia atual de semana. Para eles, o tempo era cíclico, estruturado em fases, e cada uma tinha determinada qualidade e características próprias, que tornava algumas atividades apropriadas para algumas fases e impróprias para outras.As fases da Lua se referem à relação entre o Sol e a Lua do ponto de vista da terra.

A Lua Nova

Inaugura um novo ciclo. É a semente do ciclo lunar que começa. O mapa astrológico levantado para a Lua Nova é a chave das influências de todo mês lunar que se aproxima. Simboliza um novo impulso ou oportunidade para crescimento. No entanto, o ciclo que se inicia não começa de um só golpe. A princípio, sente-se um alívio ou libertação das pressões do mês anterior, mas aquilo que vai ser desenvolvido durante o mês que se adianta emerge gradualmente. Nessa fase, o que se tenta desenvolver ainda não é um fato real, mas apenas uma possibilidade que precisa ser definida e alimentada nas semanas que virão. Além disso, o início do ciclo é sempre cercado de fantasmas e de assuntos inacabados dos ciclos anteriores. O signo do zodíaco onde ocorre a Lua Nova representa qualidades deste novo impulso e, ao mesmo tempo, o antídoto e as soluções para se eliminar os restos deixados pelo ciclo anterior.

O Lua crescente

Indica um crescimento (começado na Lua Nova) que pode ser impedido ou bloqueado por obstáculos o assuntos não resolvidos no passado. Idealmente, esse seria um período para vencer os obstáculos não resolvidos. É, aliás, o que deve acontecer se quisermos que toda a energia a ser liberada durante a Lua Cheia seja aproveitada. O quarto crescente nos aponta um quadro de necessidade de mudança e remanejamento. Se as dificuldades do passado não ficarem esclarecidas aqui e resolvidas ou se o crescimento for letárgico, então a iluminação oferecida durante este ciclo não será completada. Qualquer padrão que foi estabelecido neste primeiro ciclo, de crescimento ou de dificuldade, continuará a ser desenvolvido durante o resto do ciclo lunar. Aqui, o que quer que esteja sendo desenvolvido em nós ou em nossas vidas sofrerá um teste e precisará ser definido claramente e delineado em uma direção. Isto significa fazer opções entre várias possibilidades e alguns padrões habituais antigos. Há emergência, independência, atividade e comprometimento. Não é hora de fugir.

A Lua Cheia

Culminam a semente e o potencial inaugurado na Lua Nova. Se tiver sido desenvolvida uma atitude positiva de crescimento e as etapas tiverem sido superadas durante o quatro crescente, então a Lua Cheia trará a realização e a satisfação. Caso contrário, pode trazer conflitos, problemas, aparecimento de uma situação de ansiedade e até afetar a saúde física. A Lua Cheia é um transbordamento. Neste período, deve se atingir o ápice daquilo que vinha sendo desenvolvendo nas fases iniciais para melhor ou para pior, para o sucesso ou o fracasso. Se o nosso trabalho anterior tiver sido bem sucedido, então a Lua Cheia iniciará um processo de usar, ampliar, partilhar e assimilar essas experiências. Se, por outro lado, nossos esforços não tenham sido proveitosos (durante a fase crescente) as coisas não irão acontecer do jeito que esperávamos, porque tinham apenas valor temporário. A Lua Cheia pode nos estimular a abandonar essas situações, relacionamento ou coisa que eram incapazes de preencher uma função positiva em nossas vidas e se soubermos deixá-las, estaremos abrindo espaço para um crescimento futuro no próximo ciclo que se aproxima.

Lua Minguante

Se a Lua Crescente nos desafia a crescer para fora e agir de modo a realizar nossas possibilidades, a Lua Minguante nos desafia a crescer para dentro e a mudar. Qualquer coisa que não se harmoniza com este crescimento interno e essa maior compreensão de nossas experiências, deve ser deixado de lado. O momento aqui é ultra favorável a "insights". Questionando posicionamentos antigos, poderemos nos abrir para novas idéias e ideais. A última fase deste ciclo, que antecede imediatamente à Lua Nova, marca um período de transição, o período "semente" entre o ciclo que se encerra e o próximo que se anuncia. Durante este tempo, os resultados do ciclo inteiro podem ser revistos, concentrados e resumidos em sua essência para formarem um fundamento de um ciclo futuro.

Trecho da apostila "A Lua: seus múltiplos significados e atributos", da astróloga Márcia Mattos.











O PERDÃO

Não existe nada mais difícil do que o perdão. Nada. E aqui, é bom sempre deixar claro, não estou me referindo ao perdão vulgar, aquele em que a vovó passa a mão na cabeça do netinho que acabou de quebrar um caríssimo vaso de cristal ao brincar de bola dentro do apartamento. Perdão – com “p” maiúsculo.
Não sou cristão por um motivo simples: não consigo acreditar em algumas premissas básicas do cristianismo, como a divindade de Jesus e a Ressurreição. Isso não me impede de admirar o Homem de Nazaré. Até porque, como a grande maioria dos brasileiros, tive, na infância, uma educação católica.
Nos últimos dias, tenho pensado muito sobre algumas frases derradeiras de Jesus Cristo. Na cruz, por exemplo, ele pede ao Pai que perdoe as pessoas, porque elas não sabiam o que estava fazendo. Uau! Não se trata somente de uma fala de mártir e nem tampouco de perdão em estado bruto; é preciso reconhecer um bocado de orgulho na frase. Sim, porque se “eles” não sabem o que fazem é porque “eu” sei o que estão fazendo de errado. Sabedoria esta, tenho de reconhecer, própria de um Deus humano.
Sou humano, sem pretensões de me tornar Deus. Mas o perdão que sou capaz de dar, infelizmente, passa pela mesma idéia: a constatação do erro e, posteriormente, da ignorância que a ele conduz. Não é algo nobre. E dói. Ah, como dói.
Um dos problemas desta postura algo arrogante de quem perdoa porque entende é que ela nos leva a um poço fedido de desespero seco. Por uma destas coincidências que me recuso a acreditar que sejam fruto do acaso, ontem estava lendo A Arte de Se Salvar (Imago), de Nilton Bonder. Logo no início, me deparo com um interessante raciocínio que coloca Desespero e Fé em patamares semelhantes, sendo que o primeiro dá início ao Cinismo, enquanto a segunda nada mais é do que uma forma superior de Liberdade.
O perdão que, hoje, sou capaz de dar me conduz ao Cinismo. Que se manifesta até fisicamente: o silêncio, o queixo algo empinado, o olhar vazio. Quero – e tenho trabalhado para isso – poder oferecer a meus algozes, cientes disso ou não, o perdão da Fé, que é libertário.
Há momentos, sinto, em que sou tocado por este verdadeiro Dom: por um átimo, entendo que a crucificação é um fato, saibam ou não o que estão fazendo. Eu os perdôo quando desprezo o que é motivado pela ignorância. Pode parecer contraditório, até, mas o fato é que é mais fácil perdoar quando se sabe o que realmente motiva algum ato de violência. A ignorância é a mais débil das desculpas.
Mas… e quanto ao passado? Como perdoar o que se tem gravado a sangue na memória? E como perdoar sem ser tomado pelo Desespero que conduz ao Cinismo? Para mim, isto tudo ainda é um mistério. Sei que a resposta do enigma passa pela compreensão absoluta de que os homens são livres – inclusive para se magoarem. Apenas não sei, ainda, como combinar no anagrama perfeito as letras desta tal Liberdade.

http://www.polzonoff.com.br/o-perdao.htm









O GUERREIRO DA LUZ E SEUS DEMÔNIOS

O guerreiro da luz passa a acreditar que é melhor seguir a luz. Ele já traiu, mentiu, desviou-se do seu caminho, cortejou as trevas. E tudo continuou dando certo - como se nada tivesse acontecido. Mas agora ele quer mudar suas atitudes.Ao tomar esta decisão, escuta quatro comentários: "Você sempre agiu errado. Você está velho demais para mudar. Você não é bom. Você não merece".Então olha para o céu. E uma voz diz: "bem, meu caro, todo mundo já fez coisas erradas. Você está perdoado, mas não posso forçar este perdão. Decida-se".O verdadeiro guerreiro da luz aceita o perdão, e passa a tomar algumas precauções.Um novo passo em falsoComo nada muda da noite para o dia, o guerreiro dá um novo passo em falso e mergulha mais uma vez no abismo. Os fantasmas o provocam, a solidão o atormenta. Como agora tem mais consciência de seus atos, não pensava que isto fosse tornar a acontecer.Mas aconteceu. Envolto pela escuridão, ele se comunica com seu mestre."Mestre, caí de novo no abismo", diz . "As águas são fundas e escuras""Lembra-te de uma coisa", responde o mestre. "O que afoga não é o mergulho, mas o fato de permanecer debaixo d'água".E o guerreiro usa o resto de suas forças para sair da situação em que se encontra.Tendo cuidado com os comentáriosUm guerreiro sabe que as trevas utilizam uma rede invisível para espalhar seu mal. Esta rede pega qualquer informação solta no ar, e a transforma em intriga. Tudo que é dito a respeito de alguém, sempre termina chegando aos ouvidos dos inimigos desta pessoa, acrescido da carga tenebrosa de veneno e maldade.Por isso o guerreiro, quando fala das atitudes de seu irmão, imagina que ele está presente, escutando o que diz. Assim, desenvolve a arte da prudência e da dignidade.E fica cada vez mais perto da luz que entrou pela sua janela, e agora ilumina toda sua alma.

Mago Paulo Coelho emManual do Guerreiro da Luz

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