Quem sou...

Atendo sob o nome de Karussa, sou natural de São Paulo, capital.

Formada em Administração (UNIP São Paulo) e meus estudos com o Tarô iniciaram-se em meados de 1978. Sou neta de ciganos russos e iniciei meus estudos com minha avó materna.

Comecei a trabalhar com o Tarô em 1995. O uso do Tarô para mim surgiu como uma proposta de renovação em minha vida.

Trabalho com a Cruz Celta dupla, um método que me permite uma leitura mais clara e objetiva. Assim, tenho como orientar melhor os consulentes.

Além das cartas - sua filosofia e estudo - utilizo a Neurolinguistica como coadjuvante em trabalhos terapêuticos.

Gosto de mostrar ao consulente as possibilidades de resolver a situação que o perturba ou orientá-lo como evitar determinados problemas. Não penso que o Tarô pode mostrar somente o futuro, mas o vejo como uma forma de orientação em vários aspectos da vida.

http://www.clubedotaro.com.br/site/v82_0_tarologos.asp
karussatarot@gmail.com


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Saiba esperar, deixe acontecer


A inspiração para escrever o especial sempre surge a partir de vários sinais.Palavras trocadas com pessoas próximas, e-mails que caem na caixa postal mais do que na hora certa, sincronicidades bem legais que aconteceram com muitos dos colaboradores e seus textos desta semana...

A Izabel Telles, num texto inspiradíssimo, comemorando como que um renascimento ao completar 60 anos, em 13 de Junho passado.
Elizabeth Cavalcante trazendo-nos um grande texto do Osho por ela comentado de forma sublime sobre as felizes conseqüências de vivenciar o Amor verdadeiro após serena e paciente espera.
Bel César tratando de forma elevada da nossa dificuldade em saber receber...
O Wagner Borges com seu "Lições do Tempo e da Vida" falando de amor e milagres... e, por fim, a Rubia Dantés com seu imperdível: "Esse caminho tem coração?" Uma receita para a busca permanente do amor incondicional em nossa andança pelo planeta azul.Coincidências demais... além de eu mesmo estar vivenciando em primeira pessoa o milagre tão bem ilustrado pela Elizabeth.

Sim, vivendo realmente de acordo com os princípios espirituais, com os valores das Leis Naturais que o Site divulga desde sua fundação, não é necessário fazer nada além de estar aberto, ter paciência e fé, que o Universo se encarregará de colocar em contato as pessoas que estão em sintonia, em vibração harmoniosa, permitindo que elas percebam a mágica acontecendo aos poucos, passo a passo, sem sobressaltos, sem medos, sem desconfiança, desfrutando plena e profundamente cada momento passado juntos.
É impossível que a trama mágica venha a falhar, não funcione. As pessoas são colocadas frente à frente repetidas vezes, começam a perceber aos poucos as características umas das outras, as boas e as menos boas, até sentirem uma afinidade básica, real, palpável.
As inúmeras decepções anteriores podem ainda manifestar sua presença e jogar água fria na incipiente relação, mas os dias passam e as velhas feridas são levadas em conta em sua verdadeira importância, isto é, como antigos erros que nunca mais serão repe tidos, que definitivamente terão perdido a força de machucar a alma das pessoas, cada vez mais conscientes e despertas.

Neste momento, caem por terra os preconceitos estabelecidos por quem, com poder político ou religioso desde que mundo é mundo, quer controlar nossa vida, nossos sonhos, o destino que nos é reservado.
Finalmente, todo esse pobre emaranhado de normas, conceitos, tradições, vira letra morta, algo completamente obsoleto, quando não fica beirando o ridículo. Cor, idade, status social sequer são percebidos ou são considerados fatores de preciosa diversidade, de união, quando finalmente mundos outrora distantes se colocam lado a lado com serenidade, vontade de serem conhecidos, explorados em sua profundidade e beleza. É como edificar uma construção harmoniosa, onde conta um bom projeto criativo; ótimos materiais, corretas técnicas de construção e qualidade da mão de obra dão sempre certo... aqui ou na China, em qualquer parte do cosmos. Assim se passa em nossa existência também. O indispensável está no âmago do ser, no conteúdo e muito pouco no aspecto exterior, na forma, que com certeza, poderá ajudar mas não é -e nunca será- determinante em relacionamento algum.
Sim, o "essencial é sempre invisível aos olhos".

Valerá a pena ter esperado cinco, dez anos ou mais?
Sim. Mesmo tendo ficado sem dar e receber colo e carinho tanto tempo, cuidando do nosso jardim e esperando a pessoa certa, com certeza, compensa!
Ao olharmos para trás percebemos o quanto mudamos interiormente e a quantidade de fardo já inútil que abandonamos no caminho, deixando espaço para aspectos que nos completam, que nos realizam como seres humanos e, vivenciando, enfim, o Amor e a Unidade...

Sim, o objetivo do desenvolvimento do casal em seu relacionamento afetivo é encontrar o caminho de volta para a unidade original, ou unicidade... Como é mais fácil avançar pela vida, superar bloqueios e imprevistos, dar um significado mais pr ofundo, quando por fim a conexão mútua é suave, saudável, sincera; quanto pode ser superado, quanto pode ser aprendido, caminhando para a frente com apoio firme e amoroso.

É indispensável, porém, prestar atenção acerca das emoções envolvidas, transmutando-as em sentimentos sublimes, em respeito absoluto e desapego. Não pode mais existir espaço para o controle, o ciúme, a possessividade. Camuflar, justificar estes aspectos nefastos como sendo consequência natural do amor nos faz retornar de vez ao mundo da ilusão, à Idade da Pedra.

É claro que o relacionamento amoroso bem-aventurado pode ser comparado a uma verdadeira obra de arte, inspirada pela criatividade latente que pede somente para ser extraída de nosso centro, guiada definitivamente, a cada momento, pela vibração do amor, pela compreensão da essência do outro e de si, pela procura fundamental, mormente por parte do homem, de um amplo entendimento do extraordinário universo feminino, cuja semente está f incada desde o começo dos tempos em sua alma, mas que precisa de cuidados permanentes, diários. Expandir nosso lado feminino (refiro-me obviamente aos homens) é tarefa que exige toda uma encarnação, mas cujos resultados -como um todo- estão acima de qualquer expectativa. Não há como atingir a felicidade plena num relacionamento sem contar com este fundamento tão extraordinário, limpando de vez clichês seculares que mostram o homem forte e intelectual e a mulher fraca e emocional, o homem ativo e racional e a mulher intuitiva e passiva. Se estas forem as informações que carregamos para os relacionamentos afetivos... vamos procurar dar logo uma guinada rápida e decisiva. A verdade é que todos estes aspectos supostamente masculinos ou femininos existem em cada pessoa, independente do sexo.

Assim, sem alarde, com humildade e profundo agradecimento ao Universo, passo pra frente este singelo testemunho, na esperança de que possa inspirar alguns leitores a seguir adiante co m fé, coragem e determinação, na melhora de seu sagrado espaço interior, condição essencial para um (definitivamente) mágico encontro de almas.
Sim, é possível! (Muito obrigado, Li).
Lembre-se de que somos todos UM só... eu sou o outro Você!
Seja feliz!

Sergio - STUM

http://www.somostodosum.com.br/boletim/espera.asp

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Textos interessantes...


CICLO LUNAR OU FASES DA LUA

Márcia Mattos - Astróloga

Entre os povos antigos, o Sol e a Lua eram adorados como deuses, já que eram fontes supremas da energia que fluía para a terra. O período da Lua Nova era sagrado, pois o Deus Sol e a Deusa Lua eram um só. Envolvida pela luz do Sol, a Lua ficava carregada de seu poder vital. Na medida em que a Lua crescia, ela gradualmente refletia e distribuía a luz do Sol para a terra, marcando o período fértil e destinado ao crescimento.Na fase Cheia, a Lua se tornava igual ao Sol, liberando para a terra a sua força total de transmissão do poder do "astro-rei". Então, como que exausto de tanta atividade, ela começava a minguar. Na terra, a vitalidade decaía, esperando a renovação da fertilidade quando os dois deuses estivessem unidos outra vez. Para os antigos, os ciclos lunares acabavam por se transformar no calendário celeste. A contagem das luas se tornou o fundamento para nossa idéia atual de mês e a estrutura interna ou as fases da Lua se tornaram um fundamento da nossa idéia atual de semana. Para eles, o tempo era cíclico, estruturado em fases, e cada uma tinha determinada qualidade e características próprias, que tornava algumas atividades apropriadas para algumas fases e impróprias para outras.As fases da Lua se referem à relação entre o Sol e a Lua do ponto de vista da terra.

A Lua Nova

Inaugura um novo ciclo. É a semente do ciclo lunar que começa. O mapa astrológico levantado para a Lua Nova é a chave das influências de todo mês lunar que se aproxima. Simboliza um novo impulso ou oportunidade para crescimento. No entanto, o ciclo que se inicia não começa de um só golpe. A princípio, sente-se um alívio ou libertação das pressões do mês anterior, mas aquilo que vai ser desenvolvido durante o mês que se adianta emerge gradualmente. Nessa fase, o que se tenta desenvolver ainda não é um fato real, mas apenas uma possibilidade que precisa ser definida e alimentada nas semanas que virão. Além disso, o início do ciclo é sempre cercado de fantasmas e de assuntos inacabados dos ciclos anteriores. O signo do zodíaco onde ocorre a Lua Nova representa qualidades deste novo impulso e, ao mesmo tempo, o antídoto e as soluções para se eliminar os restos deixados pelo ciclo anterior.

O Lua crescente

Indica um crescimento (começado na Lua Nova) que pode ser impedido ou bloqueado por obstáculos o assuntos não resolvidos no passado. Idealmente, esse seria um período para vencer os obstáculos não resolvidos. É, aliás, o que deve acontecer se quisermos que toda a energia a ser liberada durante a Lua Cheia seja aproveitada. O quarto crescente nos aponta um quadro de necessidade de mudança e remanejamento. Se as dificuldades do passado não ficarem esclarecidas aqui e resolvidas ou se o crescimento for letárgico, então a iluminação oferecida durante este ciclo não será completada. Qualquer padrão que foi estabelecido neste primeiro ciclo, de crescimento ou de dificuldade, continuará a ser desenvolvido durante o resto do ciclo lunar. Aqui, o que quer que esteja sendo desenvolvido em nós ou em nossas vidas sofrerá um teste e precisará ser definido claramente e delineado em uma direção. Isto significa fazer opções entre várias possibilidades e alguns padrões habituais antigos. Há emergência, independência, atividade e comprometimento. Não é hora de fugir.

A Lua Cheia

Culminam a semente e o potencial inaugurado na Lua Nova. Se tiver sido desenvolvida uma atitude positiva de crescimento e as etapas tiverem sido superadas durante o quatro crescente, então a Lua Cheia trará a realização e a satisfação. Caso contrário, pode trazer conflitos, problemas, aparecimento de uma situação de ansiedade e até afetar a saúde física. A Lua Cheia é um transbordamento. Neste período, deve se atingir o ápice daquilo que vinha sendo desenvolvendo nas fases iniciais para melhor ou para pior, para o sucesso ou o fracasso. Se o nosso trabalho anterior tiver sido bem sucedido, então a Lua Cheia iniciará um processo de usar, ampliar, partilhar e assimilar essas experiências. Se, por outro lado, nossos esforços não tenham sido proveitosos (durante a fase crescente) as coisas não irão acontecer do jeito que esperávamos, porque tinham apenas valor temporário. A Lua Cheia pode nos estimular a abandonar essas situações, relacionamento ou coisa que eram incapazes de preencher uma função positiva em nossas vidas e se soubermos deixá-las, estaremos abrindo espaço para um crescimento futuro no próximo ciclo que se aproxima.

Lua Minguante

Se a Lua Crescente nos desafia a crescer para fora e agir de modo a realizar nossas possibilidades, a Lua Minguante nos desafia a crescer para dentro e a mudar. Qualquer coisa que não se harmoniza com este crescimento interno e essa maior compreensão de nossas experiências, deve ser deixado de lado. O momento aqui é ultra favorável a "insights". Questionando posicionamentos antigos, poderemos nos abrir para novas idéias e ideais. A última fase deste ciclo, que antecede imediatamente à Lua Nova, marca um período de transição, o período "semente" entre o ciclo que se encerra e o próximo que se anuncia. Durante este tempo, os resultados do ciclo inteiro podem ser revistos, concentrados e resumidos em sua essência para formarem um fundamento de um ciclo futuro.

Trecho da apostila "A Lua: seus múltiplos significados e atributos", da astróloga Márcia Mattos.











O PERDÃO

Não existe nada mais difícil do que o perdão. Nada. E aqui, é bom sempre deixar claro, não estou me referindo ao perdão vulgar, aquele em que a vovó passa a mão na cabeça do netinho que acabou de quebrar um caríssimo vaso de cristal ao brincar de bola dentro do apartamento. Perdão – com “p” maiúsculo.
Não sou cristão por um motivo simples: não consigo acreditar em algumas premissas básicas do cristianismo, como a divindade de Jesus e a Ressurreição. Isso não me impede de admirar o Homem de Nazaré. Até porque, como a grande maioria dos brasileiros, tive, na infância, uma educação católica.
Nos últimos dias, tenho pensado muito sobre algumas frases derradeiras de Jesus Cristo. Na cruz, por exemplo, ele pede ao Pai que perdoe as pessoas, porque elas não sabiam o que estava fazendo. Uau! Não se trata somente de uma fala de mártir e nem tampouco de perdão em estado bruto; é preciso reconhecer um bocado de orgulho na frase. Sim, porque se “eles” não sabem o que fazem é porque “eu” sei o que estão fazendo de errado. Sabedoria esta, tenho de reconhecer, própria de um Deus humano.
Sou humano, sem pretensões de me tornar Deus. Mas o perdão que sou capaz de dar, infelizmente, passa pela mesma idéia: a constatação do erro e, posteriormente, da ignorância que a ele conduz. Não é algo nobre. E dói. Ah, como dói.
Um dos problemas desta postura algo arrogante de quem perdoa porque entende é que ela nos leva a um poço fedido de desespero seco. Por uma destas coincidências que me recuso a acreditar que sejam fruto do acaso, ontem estava lendo A Arte de Se Salvar (Imago), de Nilton Bonder. Logo no início, me deparo com um interessante raciocínio que coloca Desespero e Fé em patamares semelhantes, sendo que o primeiro dá início ao Cinismo, enquanto a segunda nada mais é do que uma forma superior de Liberdade.
O perdão que, hoje, sou capaz de dar me conduz ao Cinismo. Que se manifesta até fisicamente: o silêncio, o queixo algo empinado, o olhar vazio. Quero – e tenho trabalhado para isso – poder oferecer a meus algozes, cientes disso ou não, o perdão da Fé, que é libertário.
Há momentos, sinto, em que sou tocado por este verdadeiro Dom: por um átimo, entendo que a crucificação é um fato, saibam ou não o que estão fazendo. Eu os perdôo quando desprezo o que é motivado pela ignorância. Pode parecer contraditório, até, mas o fato é que é mais fácil perdoar quando se sabe o que realmente motiva algum ato de violência. A ignorância é a mais débil das desculpas.
Mas… e quanto ao passado? Como perdoar o que se tem gravado a sangue na memória? E como perdoar sem ser tomado pelo Desespero que conduz ao Cinismo? Para mim, isto tudo ainda é um mistério. Sei que a resposta do enigma passa pela compreensão absoluta de que os homens são livres – inclusive para se magoarem. Apenas não sei, ainda, como combinar no anagrama perfeito as letras desta tal Liberdade.

http://www.polzonoff.com.br/o-perdao.htm









O GUERREIRO DA LUZ E SEUS DEMÔNIOS

O guerreiro da luz passa a acreditar que é melhor seguir a luz. Ele já traiu, mentiu, desviou-se do seu caminho, cortejou as trevas. E tudo continuou dando certo - como se nada tivesse acontecido. Mas agora ele quer mudar suas atitudes.Ao tomar esta decisão, escuta quatro comentários: "Você sempre agiu errado. Você está velho demais para mudar. Você não é bom. Você não merece".Então olha para o céu. E uma voz diz: "bem, meu caro, todo mundo já fez coisas erradas. Você está perdoado, mas não posso forçar este perdão. Decida-se".O verdadeiro guerreiro da luz aceita o perdão, e passa a tomar algumas precauções.Um novo passo em falsoComo nada muda da noite para o dia, o guerreiro dá um novo passo em falso e mergulha mais uma vez no abismo. Os fantasmas o provocam, a solidão o atormenta. Como agora tem mais consciência de seus atos, não pensava que isto fosse tornar a acontecer.Mas aconteceu. Envolto pela escuridão, ele se comunica com seu mestre."Mestre, caí de novo no abismo", diz . "As águas são fundas e escuras""Lembra-te de uma coisa", responde o mestre. "O que afoga não é o mergulho, mas o fato de permanecer debaixo d'água".E o guerreiro usa o resto de suas forças para sair da situação em que se encontra.Tendo cuidado com os comentáriosUm guerreiro sabe que as trevas utilizam uma rede invisível para espalhar seu mal. Esta rede pega qualquer informação solta no ar, e a transforma em intriga. Tudo que é dito a respeito de alguém, sempre termina chegando aos ouvidos dos inimigos desta pessoa, acrescido da carga tenebrosa de veneno e maldade.Por isso o guerreiro, quando fala das atitudes de seu irmão, imagina que ele está presente, escutando o que diz. Assim, desenvolve a arte da prudência e da dignidade.E fica cada vez mais perto da luz que entrou pela sua janela, e agora ilumina toda sua alma.

Mago Paulo Coelho emManual do Guerreiro da Luz

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